O Monstro que habita o Homem...
Valentina Latiffa
Introdução:
Alimento-me de perguntas, sobrevivo do encontro de respostas. Meu trabalho consiste em estudar o Homem, pensar as sociedades, detalhar, tanto quanto possível, os seres humanos que as compõem e com elas se relacionam nas mais diversas dimensões, tais como: universo psíquico, mitos, costumes e rituais, suas histórias e peculiaridades, linguagem, valores, crenças, leis, relações de parentesco, entre outros tópicos. Sem falsa modéstia, tenho conseguido êxito em minhas pesquisas e estudos, mas diante determinados eventos produzidos pelo “Homem [?]”, confesso minha mais absoluta insuficiência intelectual.
Certo é que vivemos tempos de completa toxicidade do espirito individual e coletivo, cuja causa central está na família e na educação. Espero que o Leitor desse artigo, não entenda tal assertiva como maniqueísmo de minha parte, mas antes reflita comigo sobre os seguintes fatos:- a família está em desconstrução, a tradição esquecida,, a cultura banalizou-se, a arte é fútil, paradoxal ou doentia; floresce, entretanto, a vulgaridade, a pornografia, o cabotinismo, a imitação, a insipiência, e o egoísmo.
Não se trata de uma batalha entre o bem e o mal, simplesmente. Trata-se, na realidade, de uma questão de morbidade moral que vem sendo induzida, sutilmente, no espírito e na mente humana. O homem moderno está adiposo no raciocínio, nos gostos e nos sentimentos. O mundo necessita, com urgência, de tratamento mental.
Nossas crianças e adolescentes são alimentados por estímulos que se aperfeiçoam em despertar a violência, a permissividade, promovendo, cada vez com maior ênfase a desagregação dos lares, a libertinagem e, não raro, a promiscuidade. Ingerimos diuturnamente, quase que exclusivamente os cadáveres já em putrefação de reputações-corruptas, de detritos dos escândalos-tutelados por garantismos: restos intestinos -cancerígenos dos atos e realizações humanas.
Nossas crianças e adolescentes são alimentados por estímulos que se aperfeiçoam em despertar a violência, a permissividade, promovendo, cada vez com maior ênfase a desagregação dos lares, a libertinagem e, não raro, a promiscuidade. Ingerimos diuturnamente, quase que exclusivamente os cadáveres já em putrefação de reputações-corruptas, de detritos dos escândalos-tutelados por garantismos: restos intestinos -cancerígenos dos atos e realizações humanas.
Apresento-lhes hoje como Focos, para esta Introdução: a Pedofilia.
Os Focos:
Advogado Sandro Fernandes é réu em processo de atentado violento ao pudor.
I. Quem é Sandro Fernandes? Advogado do Sinserm (Sindicato dos Servidores Municipais) há 14 anos e do Sindicato dos Bancários de Bauru e região há 20 anos. Sandro foi candidato a prefeito em 2004 e a vereador em 2000 e em 2008. O advogado também é dono de um conceituado escritório de advocacia na cidade, além de já ter sido membro da Comissão dos Direitos Humanos da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), subsede Bauru: é denunciado por abuso sexual, pelos 02 Filhos e Cunhada e Sobrinha.
II. A cúmplice: Sandra Fernandes, esposa de Sandro, sabia sobre os abusos, segundo a filha do casal, mas dizia para ela “perdoar o pai para não estragar a família”.
Os Fatos:
Em depoimento, a filha de Sandro Fernandes relata que sofreu abusos sexuais dos 8 aos 16 anos. Atualmente, ela tem 18 anos. O mesmo aconteceu com a cunhada, que teria sofrido abusos quando tinha 10 anos. Hoje, ela também está com 18 anos. A terceira vítima, a sobrinha, teria sido abusada quando ia visitar os parentes em Bauru. A família dela mora em Curitiba e os abusos teriam acontecido quando ela tinha entre 9 e 10 anos. Atualmente, ela tem 13.
Quando Sandro viajou com a esposa em férias para a Europa, no final de agosto, a filha acabou contando para uma tia que era abusada pelo pai. Essa tia, mãe da menina de 13 anos, disse ter descoberto pouco tempo depois que a filha dela e a cunhada de Sandro também sofreram abusos. As duas meninas, já maiores de idade, decidiram, então, procurar a polícia, aproveitando a ausência do advogado.
No dia 1 de setembro foi registrado o boletim de ocorrência na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Bauru, mas tudo foi mantido em sigilo. No último dia 26, as vítimas resolveram convocar a imprensa e dar detalhes dos fatos. “Ele só me apalpava quando eu estava dormindo. Senão ele só se exibia”, conta a cunhada. “Eu pensava que era só comigo”, completa. Ainda segundo os relatos, em nenhum momento houve penetração com as vítimas.
Conclusão:
A pedofilia é um ataque brutal contra incapazes de se defenderem e deve ser combatida por toda a sociedade. Reforçamos que essas situações extremas de violência são fruto do adoecimento ético e moral do Homem, da fragilidade dos instrumentos legais e da omissão dos operadores da lei.
Diante a contumácia desses abomináveis eventos, diante a ausência do amparo dos poderes vigentes, urge que nos mobilizemos enquanto sociedade, como único recurso para exterminar barbarismos de tal monta.
Analisar esse ato: um Pai, com a conivência da Mãe, que abusa sexualmente de seus Filhos e consanguíneos, foge da minha capacidade de entendimento, mas não de minha mais veemente repulsa e indignação. Nasce desse repúdio a pergunta que não cala : Seriam Humanos?
Respondo: são abutres, são bestas-feras, são monstros!
Comprovadas as denúncias, que sejam julgados, condenados e qualificados como Autores de crime hediondo.
Parabéns por inaugurar de forma brilhante sua coluna. Tb. estou enojada e revoltada com estes monstros.
ResponderExcluirSucesso!
Maria Zélia
Parabéns Amiga, um artigo contundente e sério, como Vc.
ResponderExcluirObrigada por estar conosco.
nanamerij
Que venha para ficar, querida! Parabéns!
ResponderExcluirBjs
Belvedere
Maria Zélia, Nana e Belvedere, grata pela leitura, e pela presença de Vocês. Estrear é meio um desajeito, tudo ainda novo para mim, espero corresponder a confiança.
ResponderExcluirAbraços fraternais,
Valentina