15 de abr. de 2012

- A Educação no Brasil deve ser tratada não por focos isolados, mas sim como um sistema de produção de conhecimentos.

Harvard... para quem?


Dilma assina convênio com Harvard.  Dirão todos: que maravilha! Em tese, seria.
Esclareço:
- A Educação no Brasil deve ser tratada não por focos isolados, mas sim como um sistema de produção de conhecimentos. Eu disse sistema, e explico: nossas deficiências [graves] educacionais passam pelo ensino fundamental, avolumam-se até o ensino médio, e o resultado é trágico: os alunos que chegam as universidades carregam fardos de saber: vazios.
Logo, incapazes serão de avançar no aprendizado e domínio das novas vias de conhecimento que terão pela frente.

O MEC sabe disto, está posto nas avaliações realizadas, cujos indicadores de resultados aferidos em todas as Universidades do Brasil, demonstram e são vergonhosos.
Para Harvard irão os menos piores, dentre os nossos péssimos estudantes.


Enquanto o Governo não se desvencilhar das frequentes síndromes de improvisos, que visam apenas aliviar sintomas, sem tocar fundo nas chagas e feridas abertas na Educação, permaneceremos assim: Professores tentando ensinar e disseminar saber versus alunos despreparados [literalmente incapacitados] para receber e digerir conhecimentos.

Razões estas que justificam o número ínfimo de nossos Centros de Excelência. Definindo-se como Centro de Excelência, os organismos, ambientes ou espaços no quais um determinado grupo ou instituição [via pesquisas sólidas e avançadas]é especialista em determinado assunto ou tema- com reconhecimento de notória produção de saber.

Assistir o País governado por Remendos, cuja sustentabilidade é pífia, é de lamentar [quem sabe chorar].

Educação exige trato sério, Presidente, não dá mais para postergar!

Poucas ações federais expõem a tibieza e a crônica incompetência desse [des] governo: “O ESSENCIAL É INVISIVEL AOS OLHOS.”.

"Nós estamos num estado comparável apenas à Grécia: a mesma pobreza, a mesma indignidade política, a mesma trapalhada económica, a mesma baixeza de carácter, a mesma decadência de espírito...”. (in As Farpas- Eça de Queirós em 1872)

Acrescento: a toda essa desgraça,some-se profunda e irrecuperável cegueira intelectual.

3 de abr. de 2012

As alianças intestinas para enriquecimento próprio destes Abutres dão asco.

A Implosão da Moral e da  Vergonha

Valentina Latiffa
Caro Leitor,

Novamente vos falo da Corrupção no Brasil!

Juro: este um quadro diante o qual, venho me contendo para conseguir passar ao largo. Tentativas reais de engolir um silêncio amargoso, para não me repetir, ou poupá-los de compartilhar comigo da análise dos últimos [últimos?... ops...] escândalos que escorrem pelos ralos do Planalto, evitando assim, ser recorrente.

Tais escândalos são tantos e tamanhos, que nos perdemos ao tentar discernir qual deles o mais criminoso, qual deles o mais aviltante:

- o do Senador Demóstenes Torres, que tanto bradou em nome da ética em suas falas contra a corrupção na política, camuflando assim o seu passado podre de ligações espúrias, posto que sustentado por um dos Bicheiros mais promíscuos deste Estado, o Cachoeira?

- o do Ministro da Fazenda Guido Mantega, ligado ao esquema de corrupção montado pelo ex-presidente da Casa da Moeda Luiz Felipe Denucci?

- ou aqueles ligados as Propinas das Licitações fraudulentas efetivadas e comprovadas no falido Sistema Único de Saúde?

- e....

Conclui, portanto, não eu sou recorrente, recorrentes são os Corruptos que tomaram conta do Brasil. Dia sim, outros também, Eles são os Protagonistas do atual cenário brasileiro.

Antes de me decidir, sobre qual o mais grave, visitei os Hospitais: Clementino Fraga Filho [UFRJ], Salgado Filho, Souza Aguiar, Andaraí, Lourenço Jorge e o Hospital Geral de Bonsucesso. Pretendia estender minha peregrinação por outros, aqui da Cidade Maravilhosa, mas diante o que vi: Pacientes debilitados despejados sobre leitos sujos improvisados pelos corredores; infiltrações por toda parte; lixo hospitalar amontoado nas Salas de Pequenos Procedimentos; Órgãos [doados] que poderiam socorrer os Desesperados integrantes das filas de Transplante, simplesmente desprezados; autoclaves utilizadas como depósitos de material descartável; ratos e baratas circulando livremente pelos banheiros e quartos; Médicos ausentes; dejetos misturados com Gente.

Além de compaixão pelos desvalidos que carecem destas unidades de Saúde, além do nojo, senti que calar seria não somente omissão de minha parte, como de alguma forma pactuar com o que vi, e declaro: é de provocar náuseas, é abjeto, é asqueroso, é desumano.

São cenas são de horror, assaltam-me qual pesadelo, batem a minha porta, removem meus intentos.

Isto posto, vamos aos fatos:

Nenhuma novidade sobre os acordos espúrios firmados nas conchas e cochos do Planalto, espalhados pelos Ministérios da Educação e da Saúde. Claro, ver tudo assim desnudado ao vivo e a cores fere nossa integridade moral, revira as fibras dos cidadãos de bem, incita nossa revolta.  

Sabemos que os Ratos – tanto os do Planalto [Crias de Lula - Amamentadas por Dilma], quanto seus aliados das Empresas Cúmplices, são ativos guerrilheiros de uma quadrilha vil. As alianças intestinas para enriquecimento próprio destes Abutres são contumazes, dão asco. Agem sem qualquer peso de consciência violentando os direitos de milhões e milhões de inocentes brasileiros, cujas Vidas são escamoteadas e esmagadas, nestes hospitais [?] descritos acima, sem equipamentos, sem biossegurança, sem medicamentos, sem ambulâncias, sem socorro.

Ingênuos os que acreditam no espanto [descarado] de um Aluísio Mercadante [Ministro da Educação], ou nas mentiras propaladas por Alexandre Padilha [Ministro da Saúde], incapazes que são até mesmo de fingir repulsa diante os fatos expostos, aos nossos olhos estarrecidos e envergonhados. Ambos, em seus pronunciamentos falam placidamente dos crimes praticados, via dicionário Dilmês a que são subjugados, como se de meros mal feitos. Claro, sabiam de tudo, mais que evidente.
Creiam: sabiam m-e-s-m-o!

Sabiam, e afirmam hoje, sem o menor pudor, este saber-desde 2010, todavia até escarradas as provas pela TV Globo e Revista Veja, nada fizeram para cortar as raízes e cabeças dos larápios. Nem farão todos eles da mesma camarilha.

Não existe corrupção sem conivência superior, menos sem os dois agentes: os corruptos e os corruptores.

Para elucidar melhor nossa análise, discorro brevemente sobre alguns conceitos:

A palavra corrupção em sua definição, expressa a oposição, a negação daqueles valores que consideramos, ou pelo menos deveríamos considerar como sustentáculos do bom andamento das relações intrapessoais e sociais, que são necessárias para a realização humana. Corromper, portanto, é o ato pelo qual se adultera se estraga algo físico ou moralmente. A repercussão é de maior ou menor amplitude, conforme a ação que se realiza. As causas são praticamente inesgotáveis, pois envolvem problemas estruturais, sociais e pessoais. A corrupção política, ou a corrupção na política de uma determinada sociedade deteriora as próprias estruturas da sociedade, uma vez que a política é o cuidado com o que é coletivo, de todos, é a busca de soluções para os problemas que a sociedade, uma vez que a política e o cuidado com o coletivo, de todos, é a busca de soluções para os problemas que a sociedade como um todo enfrenta.

A corrupção na política é aproveitar-se, apropriar-se do que é coletivo, em benefício próprio. É roubar. Se os agentes públicos – os políticos – são corruptos, e/ou se associam a agentes privados corruptores, o estado democrático corre sérios riscos. Faltando o respeito pelo que é de todos, prevalece o comportamento do vale tudo, o “levar vantagem”, o enganar, na certeza de escapar ileso de eventuais punições.

No Brasil, a corrupção está espalhada pelos diferentes setores e níveis da atividade política: no executivo, no legislativo e no judiciário, do nível federal ao nível municipal.
Faz parte também dos comportamentos das empresas privadas que trabalham para o governo em obras e serviços ou que dele defendem para autorizações e legislações de suas atividades. No legislativo e no executivo ela é pior do que no judiciário, porque estes poderes mexem diretamente com o dinheiro e com as leis. Os legislativos são declaradamente balcões de negócios. O executivo nacional já chegou até a criar mecanismos para a lavagem de dinheiro sujo, obtido com o narcotráfico ou com a corrupção – como as contas CC5 autorizadas pelo Banco do Brasil.

A sociedade clama justiça, onde na maioria dos casos a impunidade torna-se aliada das empresas, das gangs, autoridades e funcionários delinquentes.

A situação atual é gravíssima: um terço dos recursos públicos [via emendas ou similares] dos governos, senado, câmaras e assembleias, tragado pela corrupção. Isto tudo é dinheiro coletivo que se perde, deixando de atender, com ele, as urgentes chagas sociais das quais o País padece.

Comprovando a anuência dos Gestores envolvidos:

Esclareço minha certeza de que Aluízio e Padilha coniventes estes ratos aboletados nos porões de Brasília, explano alguns pontos que são fundamentos desta assertiva, com base nos ditames do Direito Administrativo e na Lei 8.666/93:
    1. Comissões de Licitações e Os Responsáveis pela Licitação:

A comissão de licitação é criada pela Administração com a função de receber, examinar e julgar todos os documentos e procedimentos relativos ao cadastramento de licitantes e às licitações nas modalidades concorrência, tomada de preços e convite.

Consideram-se responsáveis pela licitação, os agentes públicos designados pela autoridade competente, mediante ato administrativo próprio (portaria, por exemplo), para integrar comissão de licitação, ser pregoeiro ou para realizar licitação nas suas diferentes modalidades: convite, concorrência, leilão.


2. Princípios Básicos que Regem As Licitações Públicas



            O art. 3º da Lei 8.666/93 cita os princípios constitucionais que devem ter observância nas Licitações públicas, são eles a isonomia, legalidade, impessoalidade, moralidade, igualdade, publicidade, probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos, e o presente artigo tem como objetivo, explicar de maneira explicita cada um desses princípios que devem ser respeitados pela Administração Pública.


    Isonomia
    Legalidade
    Impessoalidade
    Moralidade
    Publicidade
    Probidade administrativa
    Vinculação ao instrumento convocatório
    Julgamento objetivo



   1.1 Princípio da Isonomia



            Principio também exposto na Constituição Federal inscrito no artigo 5º, vedando a distinção de toda e qualquer natureza, estabelecendo a igualdade de todos perante a lei, ou seja, não pode haver de maneira alguma distinção entre licitantes, devendo todos serem tratados de forma igual pela administração pública.



“A Constituição Federal, no artigo 5º estabelece que, sem distinção de qualquer natureza, todos são iguais perante a lei. È o princípio da igualdade ou isonomia. Assim, todos os iguais em face da lei também o são perante a Administração Pública. Todos, portanto, tem o direito de receber da Administração Pública o mesmo tratamento, se iguais. (GASPARINI, Direito Administrativo, p. 18.)”.



            Este princípio se torna fundamental, pois o mesmo impede as discriminações entre licitantes.



   1.2 Princípio da Legalidade



            O principio da Legalidade, previsto no art.5°, II da Constituição Federal, limita a administração Pública a somente poder exigir nos Editais de licitação o que está previsto na lei.

Alexandre de Moraes, analisando este tema se expressa da seguinte maneira:



“O Administrador público somente poderá fazer o que estiver expressamente autorizado em lei e nas demais espécies normativas, inexistindo, pois incidência de sua vontade subjetiva, pois na administração Pública só é permito fazer o que a lei autoriza (MORAES, Direito Constitucional, p.324).”


            E este princípio constitui em uma garantia para os licitantes, pois o mesmo proíbe que a Administração Pública, inclua como requisito para habilitação qualquer documento que não tem previsão legal e que não esteja incluída na Lei 8.666/93.


“A supremacia da lei expressa a vinculação da Administração ao Direito, o postulado de que o ato administrativo que contraria norma legal é inválido”.

(COELHO, Curso de Direito Constitucional, p.966).”


  1.3 Princípio da Impessoalidade


            Tem por objetivo limitar as ações do Administrador Público a praticar atos para o seu fim legal, ou seja, nas licitações é basicamente escolher a proposta mais vantajosa para Administração, o impedindo de favorecer determinadas pessoas por amizade, ou simplesmente simpatia, ele também é chamado de principio da finalidade administrativa. Conforme afirmado por Hely Lopes Meirelles:

“o principio da impessoalidade, referido na Constituição de 1988 (art.37, caput), nada mais é que o clássico princípio da finalidade, o qual impõe ao administrador publico que só pratique o ato para o seu fim legal. E o fim legal é unicamente aquele que a norma de direito indica expressa ou virtualmente como objetivo do ato, de forma impessoal. (MEIRELLES, Direito administrativo brasileiro, p.82).”


            Com este principio pode se concluir que o administrador é um executor de atos, e serve de objeto de manifestação da vontade estatal.


  1.4 Princípio da Moralidade


            O principio da Moralidade relacionasse com o principio da legalidade, ele tem por finalidade proteger o licitante do formalismo exagerado, exemplo: o licitante que assina sua proposta de preço em local errado, fazendo com que sua proposta seja desclassificada, fere o princípio da moralidade administrativa, porque a referida empresa não descumpriu nem um item do edital, e não faltou à assinatura na proposta, ela só estava em lugar errado.

Como ressalta Alexandre de Moraes,

“Pelo principio da moralidade administrativa, não bastará ao administrador o estrito cumprimento da estrita legalidade, devendo ele, no exercício de sua função pública, respeitar os princípios éticos de razoabilidade e justiça, pois a moralidade constitui a partir da Constituição de 1988, pressuposto de validade de todo ato da administração Pública.” (MORAES, Direito Constitucional, p.325).”

            O administrador Público em seus atos deve visar à coletividade, acima de tudo, pois tal princípio pode ajudar em uma licitação a escolher a proposta mais vantajosa para administração pública.

  1.5 Princípio da Publicidade


      Todos os atos da administração Pública são públicos, e para que possa ser assegurada a transparência no processo licitatório, os editais de licitação, são publicados em Diário Oficial, e em jornal de grande circulação para as modalidades, Concorrência, Tomada de Preços, concursos, leilão e Pregões. Já a modalidade Convite basta apenas afixação do convite em local apropriado.

            Esse princípio permite que os cidadãos fiscalizem os tais Processos, evitando assim qualquer tipo de crime contra a administração Pública.

            E a própria Lei 8.666/93 trás em seu texto no art. 3 § 3º que a licitação não será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público os atos de seu procedimento, salvo quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura.



 1.6 Princípio da Probidade Administrativa


      Referisse à honestidade que deve ter o administrador público, nas licitações, não procurando satisfazer os próprios interesses, os integrantes das Comissões de Licitação, e todos aqueles que têm participação nas licitações não devem de maneira alguma visar o proveito próprio, sendo assim honestos e íntegros.



  1.7 Princípio da Vinculação ao Instrumento convocatório


   Após a publicação do Edital de licitação, a Administração pública se encontra vinculada a ele, sendo assim a lei interna daquele processo, não podendo ser exigido, nada mais do que consta no edital, porém não é só a administração que esta vinculada ao edital, o licitante também, pois o descumprimento de qualquer cláusula pode resultar na inabilitação ou desclassificação da proposta.

      Cabe salientar que qualquer modificação no edital feita pela administração pública, resulta em obrigatoriedade de reabertura do prazo para apresentação de propostas, exceto quando a alteração não afetar a formulação das propostas, nos termos do artigo 21,§ 4º da Lei n. 8.666/93.



   1.8 Princípio do julgamento objetivo

      Este princípio referisse que deve ser julgada a documentação apresentada e a proposta de preço, com base no que foi pedido no edital, de forma sempre objetiva, afastando o julgamento subjetivo ou critérios que não foram pedidos no edital, tanto na habilitação jurídica, como na proposta de preço.



Conclusão:

É Regra Legal nas licitações públicas que sejam observados cada um desses princípios, pois eles foram criados para que o processo licitatório possa ter a maior transparência possível, e garantia plena de licitude.


Diante os fatos criminosos [não mal feitos, Aluízio e Padilha], e amparos legais expostos, afirmo:

Os Titulares destes Ministérios são também corruptos, e coautores dos crimes de lesa Pátria.

E questiono:

-Quem nomeou as Comissões será responsabilizado pelos ilícitos praticados?

- Serão penalizados por responsabilidade solidária?

Respondo:
Não!
Tudo permanecerá como sempre em Brasília, para uso e abuso das inúmeras quadrilhas das grotas de Dilma e seus mais de quarenta Ladrões!

Lamentavelmente, Corruptos e Corruptores, continuarão felizes roendo os cofres nacionais, ferindo nossos direitos e nossa honra.

Enquanto assistimos [ainda] impotentes: a Implosão da Moral e da Vergonha!





18 de mar. de 2012

O que vale dizer: continuarão com as chaves nas mãos e pior, criando novas matilhas de Filhotes Fichas Sujas.



Ficha Limpa?
[Utopia Política]

Só para inglês ver...

Valentina Latiffa

Só mesmo os inocentes ou tolos acreditam no extermínio dos Políticos Sujos. Olhem para suas cidades e vejam os já anunciados candidatos e suas origens familiares ou suas ligações de amizade com os Políticos Banidos pela Lei da Ficha Limpa.

Nas eleições municipais do ano curso, em tese, estaríamos livres destes nefastos Meliantes. Digo em tese porque, ágeis e hábeis em maracutaias [exercitadas por anos e anos no poder] estão a correr por fora, ludibriando a legislação e todos os brasileiros. Ladrões contumazes já elaboraram suas armadilhas, para não largar a carne e os ossos dos cofres públicos.

Na quase totalidade dos municípios brasileiros o plano estratégico destes abutres literalmente implantados: serão substituídos por filhos, netos, bisnetos, afilhados, servos e aparentados, ainda com nome limpo.

O modus operandi em prática: lançam a candidatura dos citados agregados, politicamente inexperientes e sem lama nos pés [à vista], e jogam pesado nas campanhas, como forma de garantir os assentos nas Prefeituras de suas regiões – ou bases eleitorais.

Como em terras Brasilis o escambo de votos [até dentadura é moeda de troca] regente primeiro das eleições, mais que certo lograrem êxito nas urnas. Assim se dando, os atuais Fichas Sujas retornam ao poder, pelas margens de vias escusas- óbvio, perpetuando as tramoias, as ladroagens, os mais ignóbeis crimes contra o erário publico.

O que vale dizer: continuarão com as chaves nas mãos e pior, criando novas matilhas de Filhotes Fichas Sujas.

Lamentável e triste, mas infelizmente verdade.

Fique alerta meu Caro Leitor-Eleitor , só nós podemos reverter este quadro imundo, só nós podemos exterminar esta praga que graça qual erva daninha pelo Brasil.

Faça a sua parte, torne-se um agente de mudanças, participe , interfira , oriente os menos favorecidos, os incautos, defenda sua Gente e sua terra, pode ser que algum [a] Cidadão [a] de Bem, por seu intermédio, seja o novo Gestor de seu Município.

Assim, Você estará garantindo não somente o desenvolvimento de sua região, a probidade administrativa, mas fundamentalmente assegurando melhores dias para seus conterrâneos, e como resultado deste exercício maior de cidadania, a implementação dos direitos essenciais de cada munícipe, representados em acesso a educação de qualidade, a saúde, a moradia, a dignidade humana, ou seja: a Vida.

Acredite se quiser, leia e reflita:

O custo da corrupção no Brasil: R$ 82 bilhões por ano!


A VEJA traz uma reportagem de Otávio Cabral e Laura Diniz sobre o custo da corrupção no Brasil: R$ 82 bilhões por ano — ou 2,3% do PIB. É uma soma estratosférica, e isso nos coloca, certamente, entre os países mais corruptos do mundo. Ou melhor: isso coloca o poder público do Brasil entre os mais corruptos do mundo.
Alguns trechos:
(…)
Nos últimos dez anos, segundo estimativas da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), foram desviados dos cofres brasileiros R$ 720 bilhões. No mesmo período, a Controladoria-Geral da União fez auditorias em 15.000 contratos da União com estados, municípios e ONGs, tendo encontrado irregularidades em 80% deles. Nesses contratos, a CGU flagrou desvios de R$ 7 bilhões - ou seja, a cada R$ 100 roubados, apenas R$ l é descoberto. Desses R$ 7 bilhões, o governo conseguiu recuperar pouco mais de R$ 500 milhões, o que equivale a 7 centavos revistos para cada R$ 100 reais roubados. Uma pedra de gelo na ponta de um iceberg. Com o dinheiro que escoa a cada ano para a corrupção, que corresponde a 2,3% de todas as riquezas produzidas no país, seria possível erradicar a miséria, elevar a renda per capita em R$ 443 reais e reduzir a taxa de juros.

(…)
As principais causas da corrupção são velhas conhecidas: instituições frágeis, hipertrofia do estado, burocracia e impunidade. O governo federal emprega 90.000 pessoas em cargos de confiança. Nos Estados Unidos, há 9.051. Na Grã-Bretanha, cerca de 300. “Isso faz com que os servidores trabalhem para partidos, e não para o povo, prejudicando severamente a eficiência do estado”, diz Cláudio Weber Abramo, diretor da Transparência Brasil.

Há no Brasil 120 milhões de pessoas vivendo exclusivamente de vencimentos recebidos da União, estados ou municípios. A legislação tributária mais injusta e confusa do mundo é o fertilizante que faz brotar uma rede de corruptos em órgãos como a Receita Federal e o INSS. A impunidade reina nos crimes contra a administração pública. Uma análise de processos por corrupção feita pela CGU mostrou que a probabilidade de um funcionário corrupto ser condenado é de menos de 5%. A possibilidade de cumprir pena de prisão é quase zero. A máquina burocrática cresce mais do que o PIB, asfixiando a livre-iniciativa. A corrupção se disfarça de desperdício e se reproduz nos labirintos da burocracia e nas insondáveis trilhas da selva tributária brasileira.

Pensem nisto!

11 de mar. de 2012

A aposentada Dionísia Rosa da Silva, de 77 anos, ficou cinco dias retida no aeroporto de Bajaras, na Espanha.Humilhada e sem assistência...



Espanha: Barbarismo, Discriminação e Mentira


Valentina Latiffa

Já estive na Espanha por mais de seis vezes, além da bagagem, apenas recursos suficientes para me hospedar em bom hotel,ou me hospedar com amigos, alugar um carro para circular pelo país e visitar outros próximos. Carta convite? Nunca apresentei.Sequer me pediram, apenas conferidos [em todas as idas] meus euros. E só! Como eu, muitos conhecidos visitam a Espanha sem a tal carta convite, nosso convite esta escrito em nossa condição financeira.

Nosso Consulado [omisso] endossa aviltante mentira, posto que a Espanha, como provei acima, recebe os brasileiros com dois pesos e várias medidas.

Que aplicassem suas leis com Dona Dionísia,respeitando porém sua integridade moral, o que não se deu. Muito pelo contrário,o que fizeram foi desumano. 

Claro, Dona Dionísia Rosa é pobre, e pobre na Europa é [mal] tratado como se leproso, é persona non grata, humilhado, e banido como se fora um bandido.

Aqui, Eles [os europeus] simplesmente desembocam sem lenço, sem documento, sem um tostão furado que seja. Chegam aos bandos, arrulhando poses como se donos da casa.
Chegam aos bandos, nós tolos que somos, alargamos os braços para acolhê-los, mesmo sabendo que alguns estão a correr da crise financeira de seus países e que roubarão os postos de trabalho dos brasileiros; outros aportam em terras tupiniquins à cata de nossas meninas e mulheres, prostitutos e pedófilos que são.

Somos tão idiotas a ponto de criar centros de ajuda para eles- os de bolsos furados, oferecendo trabalho, teto e alimento, às custas de verbas federais que deveriam suprir nossas carências tantas. É isto mesmo, recurso$ são desviados a favor destes imigrantes em detrimento de nossa gente sofrida , faminta , doente e desvalida.

Além mar a coisa é outra, só entra quem tiver grana muita, e olhe lá!

O fato ocorrido com Dona Dionísia [e certamente com outros compatriotas anônimos] é de uma monstruosidade absurda, merece não somente nosso repúdio, como uma reação nacional contra a Espanha e toda Europa que discrimina e tripudia o brasileiro.

O que me espanta sobremaneira é que mesmo mal das pernas, a Europa-em destaque a Espanha, se acha... pergunto se acha o quê?

Não precisamos de Vocês, o Brasil é imenso e belo por natureza, nossas riquezas naturais são inesgotáveis, nosso solo vasto e mágico, nosso patrimônio cultural riquíssimo, nosso povo bravo e audaz.

Saiba Espanha: Brasileiro é digno, Dona Dionísia é pobre, mas honrada, não saímos daqui para surrupiar seus parcos valores humanos, sociais e econômicos.
Saiba Espanha: Respeito é bom, e nós merecemos.
Exigimos!

Que venha com rigor a lei da reciprocidade: podem espernear, podem gritar, podem esbravejar: assim como nos recebem, por aqui serão recebidos.
Europeus no Brasil agora, só com convite formal e de reais bem supridos.
Vai para Vocês meu recado:
Quem com ferro fere, com ferro será ferido!
E tenho dito!

20 de dez. de 2011

Brasileiro é baratinho mesmo, de tanto padecer, por qualquer 1,99, se satisfaz!

Brasil: O País das Farsas!

Dilma, qual a sua marca ?

Valentina Latiffa
A saúde está no leito da morte; a miséria grita de fome; a educação assassinada pelo analfabetismo funcional e pelas trapaças de Haddad; a segurança publica definha-ferida pelas escopetas dos meliantes e das milícias policiais; a corrupção é senhora e gestora do País, apenas os juros, os impostos e a inflação vão muito bem, esconjuro!

Ainda assim Dilma aparece vitoriosa nas pesquisas: seu governo é ruim, mas é bom. Pode? Socorro, Freud: esclareça-me sobre a cegueira mental que assola o Brasil.
Vejam os indicadores da Pesquisa e tirem suas conclusões:

A forma como Dilma governa é aprovada, diz a pesquisa, por 72%, e isso contamina, é óbvio, uma análise clara e isenta de seu desempenho. Avaliem o quadro abaixo:

Governo Dilma aprovado em:
1) combate à fome e à pobreza (56% a 39%);
2) combate ao desemprego (50% a 45%);
3) meio ambiente (48% a 44%).

Governo Dilma reprovado em:

1) Saúde - 67%;
2) impostos - 66%;
3) segurança - 60%;
4) taxa de juros - 56%;
5) combate à inflação - 52%;
6) educação - 51%

Se alguém souber me explicar a composição dos 72%%, por favor, demonstre com urgência, antes que meus neurônios se tornem enlouquecidos.

A verdade nua e crua é que o governo atual da Mulher que tudo Pode, termina o ano sem ao menos construir sua marca, diferente dos governos dos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva. No governo FHC, a marca foi a estabilidade monetária e a Lei de Responsabilidade Fiscal, e a do governo Lula foi a distribuição de renda e a ascensão da classe média, o governo Dilma, após um ano, ainda não mostrou a que veio.
Mostrará?
Quando?

A troca- troca de Ministros Corruptos não pode ser considerada uma marca. Faxina então chega a ser trágico, porque foi a presidente quem escolheu os ministros caídos de podres. Rever as nomeações que varejou, ou seja, demitir os Canalhas, não torna Dilma digna de qualquer mérito: limpou a sujeira que juntou a sua volta. Tarefa e deveres seus, pois quem contamina , tem mais é que esterilizar e matar os vírus espalhados por suas próprias mãos. Custa-me entender a inércia da Governança de Dilma, posto que tem o apoio da maioria do Congresso e poderia aprovar medidas para solucionar grande parte dos problemas sociais, políticos e econômicos do País, entre eles, a guerra fiscal entre os Estados, a guerra dos portos e a burocracia.

Em ano como o de 2011, em que o governo anuncia um crescimento de 5% e termina com metade disso, podemos afirmar, ou o governo errou, ou exagerou na dose das medidas para esfriar a economia. O resultado é sofrível, não avançamos em nenhum segmento, qual tartaruga apenas marcamos lentos passos, sem chegar a lugar algum.

O Comitê de Política Monetária (Copom) errou feio ao elevar os juros ao longo do primeiro semestre do ano. A crise global ainda não chegou até nós , mas o Brasil está fragilizado para enfrentá-la , quando ela vier [porque virá, estejam certos], será uma tsunami a devorar todos os segmentos produtivos, empregos e rendas, engolindo, claro, primordialmente os menos favorecidos. Nossa economia congelou graças a uma série de desacertos, tais como: o aumento dos juros no primeiro semestre, medida ignorante, porque incapaz de conter os preços dos alimentos e de commodities. E a inflação já abre sua garganta voraz, e não temos recursos e ou politicas sustentáveis para conter sua avidez.

Vamos um pouco além: o governo não constituiu uma equipe de defesa comercial à altura do País, e não me refiro à quantidade, mas à qualidade dos funcionários, despreparados e incapazes.  O Brasil tem hoje um câmbio irreal, que reduz a competitividade dos produtos brasileiros, alto custo logístico, de transportes, de energia elétrica e de gás. O que demonstra além de inoperância, absoluta falta sensibilidade ou conscientização por parte do governo sobre a importância da indústria brasileira.

O Reintegra, a única medida horizontal, porque todas as outras foram setoriais, até agora não foi regulamentado. O que deve nos preocupar seriamente: encerramos o ano com juros altos, crédito reduzido, endividamento exacerbado dos consumidores internos, importações desenfreadas, câmbio valorizado e volátil.

Em generosa análise, e certamente especialistas concordarão comigo o desempenho do atual Governo é de baixíssima performance. O que temos são propagandas enganosas, a mascarar promessas eleitoreiras, ainda presas nas folhas de papel das planilhas obscuras de Dilma.

Mas nada disso é dado ao conhecimento do povo, com o agravante de que o Brasil não dialoga entre si, o que vai pela Paraíba, por lá fica... e o monologo se alastra solo pátrio . O que se passa lá no Acre, nada sabemos aqui, o que se passa no Sudeste Maravilha [?] ninguém, sabe, ninguém viu.

Mesmo diante de o caos desta Governança incapaz, uma inexplicável aprovação recorde de Dilma (72%), o que me leva, ainda que sob protestos e indignação, reconhecer que Lula tinha razão quando afirmou que o brasileiro pensa com o estômago e se vende para quem lhe dê uma cesta básica, um tíquete de leite ou um vale gás.

Brasileiro é baratinho mesmo, de tanto padecer, por qualquer 1,99, se satisfaz!

3 de dez. de 2011

Como alerta, vale esclarecer: este modelo de medidas de incentivo ao consumo e estímulo ao endividamento excessivo levou os EUA à bancarrota Devemos aprender com os erros alheios, repeti-los é estupidez!.

 Alerta  Vermelho, Brasil!


Valentina Latiffa
As medidas implantadas pelo Ministério da Fazenda para estimular a economia são, além de frágeis, de alto risco, principalmente para os brasileiros de classe média, já altamente endividada. Com raras exceções, o que se tem são repetições do malfadado Reintegra, que no frigir dos reais nada reintegrou, excluindo é claro a mais abjeta satisfação dos contumazes lobistas.

Alguns governos são mais vulneráveis a essas pressões; outros, mais insensíveis. O atual faz parte do primeiro grupo.

Tudo não passa de um arranjo imediatista e politiqueiro para atendimento dos exportadores, já tutelados de forma vergonhosa pelo Governo. Os ricos- mais ricos, e a tão cantada Classe C, que vive em média com  míseros 3.000 reais , para suprir alugueis, água, escolas, transportes,alimentação,etc..., descaradamente  ludibriada pelos apelos de descontos enganosos nas produtos de linhas brancas. O que resultará em múltiplos carnezinhos, prestações a perder de vista, cartões de créditos estourados, e fatalmente inadimplência geral e irrestrita.

O que o Brasil precisa  é da imediata redução da carga de impostos através de uma verdadeira reforma tributária, por uma década adiada. Urge cortar custos que incidem sobre as folhas salariais, definir e implementar investimentos sólidos e contínuos em infraestrutura que aumentem a eficiência logística do país. Finda-se o primeiro ano do governo Dilma e não há agenda de reformas no Congresso. O capital político do início do mandato foi queimado sem que se soubesse qual é o projeto do governo, sabido apenas que parte se destinou a cobrir gastos da campanha e os restos [sem demonstrativos claros e nada justificados] dos gastos de Lula.

Algumas medidas fazem sentido, como as reduções ou eliminação do IOF sobre investimento estrangeiro seja em ações seja em títulos públicos de longo prazo. Num período em que o mundo se aproxima do risco de um travamento global do crédito (Credit Crunch), nada melhor do que atraí-los para cá. Como as bolsas estão voláteis e com tendência negativa no mundo, não faz sentido taxar os investidores que escolham a Bovespa ou negócios com papéis de empresas brasileiras. É inteligente retirar o IOF de 6% sobre o capital estrangeiro que aceite comprar títulos públicos de quatro anos. Assim, o Brasil induz o alongamento da dívida e barra o capital que vem por pouco tempo apenas para fazer a arbitragem de juros.


Os juros já são altos demais no Brasil, os spreads bancários, abusivos, os impostos sobre intermediação financeira são excessivos. Tudo isso faz com que o Brasil tenha o dinheiro mais caro do mundo. Em algumas modalidades, como a do crédito rotativo do cartão de crédito, as taxas são exorbitantes e, por tal, perigosas. O Ministério da Fazenda e o Banco Central deveriam estimular as modalidades mais baratas de crédito e, aos poucos, ir desestimulando o endividamento já alastrado.

Como alerta, vale esclarecer: este modelo de medidas de incentivo ao consumo e estímulo ao endividamento excessivo levou os EUA à bancarrota.

Devemos aprender com os erros alheios, repeti-los é estupidez!

O ano que se aproxima deve ser o inverso de 2011, em que a economia entrou acelerada e foi perdendo fôlego. O país iria crescer 5% em 2011, na previsão feita por Mantega no começo do ano. O melhor cenário agora é de que termine em 3%. Em 2012 o país entrará com a economia mais fria e pode aumentar o ritmo ao longo do ano se a situação externa não se agravarainda mais. A inflação permanece -alta, acima do teto da meta.

A queda das taxas de juros pelo Banco Central e algumas das novas medidas ajudam a manter o crescimento num momento de crise externa profunda. Mas a solução que o País precisa é de reformas que surtam efeitos permanentes, em detrimento de meros remendos na politicas econômicas e financeiros.

E as contas do Governo?



Quem olha para as contas do governo chega a pelo menos três conclusões: os gastos continuam crescendo, a uma taxa acima do PIB; os investimentos, que já são baixos, caíram; a arrecadação disparou em todos os impostos. O novo governo registrou até outubro déficit nominal de 2,36% do PIB contando o que paga de juros para rolar a própria dívida, com R$ 79 bi no vermelho.

Ao contrário do que tem sido repetido frequentemente pelas autoridades, o governo não reduziu os gastos; o ajuste como sempre é feito pelo aumento de arrecadação. As despesas, de janeiro a outubro, cresceram 3% em termos reais — descontada a inflação — em relação ao turbinado ano de 2010. Sem descontar a inflação, a alta é de 9,9%. As contas são do economista Felipe Salto, da Tendências Consultoria, que desconsiderou dos gastos de 2010 a contabilidade criativa feita pelo governo durante a capitalização da Petrobras.

— A palavra corte é errada, o que o governo fez foi desacelerar o crescimento das despesas — explicou.

Nas palavras certas, o governo deixou de gastar parte do aumento da arrecadação, que disparou 13,1% de janeiro a outubro, saiu de R$ 715 bilhões para R$ 809 bi. Para encarar os números é preciso fôlego de leão, porque todos os impostos passaram a arrecadar muito mais: CSLL (24,1%); Outros Tributos (20,5%); Imposto de Importação (17,6%); Imposto de Renda (15,7%); Cide (15,1%); IPI (14%); IOF (13,1%); PIS/Pasep (9,1%); Cofins (7,9%); Receitas Previdenciárias (9,4%).

Engana-se quem pensa que o dinheiro extra no caixa do governo virou investimentos. O economista Rogério Werneck, da PUC-Rio, calculou que chegaremos ao final do ano com aumento da carga tributária de 1,5 pontos percentual. Em 2010, ela fechou em 35,13% do PIB, de acordo com o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário. Isso quer dizer que, regra geral quatro meses de salário dos trabalhadores brasileiros, foram parar nos cofres dos governos.

Só um milagre poderá alterar o superávit primário no ano que vem. O que vale dizer: os gastos vão subir com a correção do salário mínimo, que terá impacto sobre os gastos da Previdência, Assistência Social e seguro-desemprego, e os incentivos fiscais de R$ 27 bilhões dados à indústria. O crescimento da receita deve desacelerar, com toda certeza.

O déficit nominal, que inclui o que o governo gastou com juros, está em 2,36% do PIB, ou R$ 79 bilhões. O ideal seria o governo buscar o equilíbrio das contas, ou seja, perseguir incansavelmente o déficit nominal zero, para que os juros possam ser reduzidos mais fortemente, como meio de defesa contra provável inflação.

A grande ilusão que paira no País é puro achismo, sem qualquer base de conhecimentos sobre economia, entendem os iludidos e incautos que as finanças públicas brasileiras saudáveis, porque comparadas com as  dos países-em crise.

Muitos acreditam que o País vai bem- obrigado, mas nossas contas continuam escarlates, e fecharão 2011 em escaldante vermelho.

25 de nov. de 2011

Também estamos em Crise. Crise Moral, Crise Politica, Crise Social!


 Ajudar Financeiramente a Europa é tripudiar sobre a Desgraça Nacional


[Direto ao Ponto]

Claro, sou solidária aos Europeus pelas dificuldades que passam em decorrência do abalo econômico-financeiro vigente, mas não serei falsa, menos ainda irresponsável admitindo que justo o uso de nossas reservas monetárias para ajudar a EU, sacrificando os interesses e necessidades [básicas] dos brasileiros, desprezadas e empurradas para debaixo dos tapetes do Planalto.  

Não admito , não concordo ,repudio veementemente!

Face ao status quo do Brasil que temos, sou capaz até de iniciar um movimento contra tal intento desta Gangue de Brasília. Que me desculpem os Cidadãos dos Países atingidos pela Crise e principalmente meus particulares Amigos de Portugal, Itália e Espanha [individualmente, sabem que podem contar comigo-como sempre], mas concordar com tamanha irresponsabilidade, JAMAIS!

Se de outra forma me posicionasse, seria o mesmo que dizer a “Presidenta”, além de pactuar com corruptos, larápios, fraudadores, e bandidos, engrosse seu currículo duvidoso e criminoso: - com o abandono geral de nosso Povo; com 36 milhões de famintos espalhados pelo País; com as mortes de milhares e milhares de brasileiros ,seja por inanição, seja pelo mais completo desamparo na falida assistência à saúde; com 45% de nossos municípios sem saneamento básico-atolados entre ratos e dejetos; com os 35% de nossos analfabetos funcionais e 16 milhões de jovens com mais de 15 anos ainda não foram alfabetizados; com as intermináveis filas de desempregados que dormem nas ruas, marquises, e esquinas das empresas em busca desesperada por um posto de trabalho; com os calamitosos índices de mortalidade infantil; com suas poses e mesuras a mascarar nossas mazelas sociais pelas bancadas internacionais. Seria dizer: Dilma abra as comportas dos cofres públicos e doe tudo para Europa, só para mostrar ao mundo um Brasil de mentira e farsas, ainda que ao preço da vida, da educação, da moradia, da dignidade, dos direitos básicos dos Filhos desta Nação.


Concordar com este novo gênero de “ mal feito ”, NUNCA!
Seria trair minha Pátria.

A Europa não conhece o Brasil, se conhece.. e aceitar tal ajuda estará também a tripudiar sobre a Desgraça Nacional que nos chicoteia e aflige. O que , em se efetivando , não é de causar espanto, pois a história está ai para provar o quanto de nós já foi tirado para construir suas riquezas.

Urge gritar Basta!

Digo Não a tal possibilidade com meu mais retumbante brado, e espero outros Brasileiros também digam, pois só nós sentimos na carne a dor, o sofrimento, o abandono, a exclusão, a marginalização que por aqui graça, qual praga eterna.

Urge voltar nossos olhares para cada rincão deste Continente de desigualdades, tomar consciência da situação de miserabilidade que abate nossos irmãos, refletir e agir, antes que até mesmo as migalhas ofertadas ao Povo, sejam subtraídas, em detrimento de uma Agenda de Politica Internacional, que fere nossa Carta Magna, que se sobrepõe aos deveres do Estado e aos Direitos do Povo Brasileiro.

Não nos interessa aparecer no ranking dos Países bem sucedidos, à custa de mentiras, de dados forjados, queremos sim um Brasil comprometido com cada Filho da Nação, queremos atitudes firmes e concretas, com eficiência e resultados, não este Brasil alegórico para inglês ver.

Não precisamos de aplausos externos, precisamos sim da conquista de uma Vida Digna, com acesso ao Trabalho, a Moradia, a Educação de qualidade, a Saúde-que trata e cura, a Cultura, a Alimentação, todos Direitos Básicos que são legalmente nossos, até esta data, imoralmente surrupiados.

Também estamos em Crise.
Crise Moral, Crise Politica, Crise Social!

O Brasil está cansado de ser lesado.
Chega!



Li um artigo da Professora Maria Estela Guedes- na Revista Triplov, intitulado Alô, Brasil! Portugal precisa de ajuda, do qual transcrevo o parágrafo abaixo que me causou espécie, posto que não retrata a fidelidade dos fatos:

“O Brasil, por exemplo, não pode receber uns milhares de jovens portugueses, em troca dos brasileiros que temos por cá?”

Entendo e respeito o sofrimento dos Portugueses, mas a Ilustre Escritora-Professora está equivocada em seu questionamento, demonstro: - enquanto em Portugal vivem 137.600 brasileiros, por aqui estabelecidos mais de 329.199 portugueses. Estes, dados onde não estão incluídos os mais recentes indicadores, que cito: segundo levantamentos dos organismos oficiais , o total de autorizações de permanência para estrangeiros que migraram de seus Países para cá, passou de 40 mil em 2009 para 53 mil em 2010. Comparados só os dois últimos primeiros semestres, a tendência se mantém. No primeiro semestre de 2010 foram 20 mil. No mesmo período de 2011, 24,6 mil, sendo que 57% destas autorizações são para Portugueses.

Válido esclarecer que jamais o Brasil fechou suas fronteiras para Portugal, e quando digo Portugueses acolhidos, quero dizer abraçados sem restrições, recebidos em nossas moradas, empresas, universidades, apoiados integralmente em seus processos de adaptação.

O que diverge, em tese, dos tratamentos dispensados por Portugal, em passado recentemente, aos Brasileiros. Muitos, deportados e injustamente incriminados!

Creio também, que a nobre Mestra desconhece nossa realidade, talvez pautada em olhar superficial sobre o eixo “camuflado” do Sudeste, mas com toda certeza, não sabe do Brasil de Verdade: aquele que agoniza em Hospitais sem médicos, sem macas, sem portas, sem paredes; dos analfabetos espalhados do Oiapoque ao Chuí; do sertão Nordestino onde a Vida Severina seca pele e alma dos Raimundos, Marias e Macabéas; das populações marginalizadas que partilham farelos com abutres e urubus pelos lixões das metrópoles.

Ajudar a Europa é tirar a saúde, a educação, o pão, a vida de nossos irmãos jogados, não na margem, mas nos esgotos de uma Sociedade adoecida, por Gestões Politicas podres, ladras , omissas  e perversas.

No Brasil de Verdade, eis o que somos:


1 -. Desemprego - temos milhões de brasileiros desempregados. Nossa economia tem crescido é fato, mas de forma incipiente, não o bastante para gerar os empregos necessários no Brasil. Milhares de trabalhadores sobrevivem  na informalidade (sem carteira registrada), privados, portanto dos seus direitos trabalhistas.

2-Violência e Criminalidade: a violência cresce a cada dia, principalmente nas grandes cidades. Os crimes estão cada vez mais sofisticados e presentes em nosso  cotidiano.A Segurança Publica ausente e débil,  nada se faz para reverter tal quadro, enquanto as milícias do poder paralelo é o exército forte que por aqui marcha e mata. Os garantismos das leis vigentes, aliados as injustiças sociais alimentam e favorecem o crime organizado, e os Cidadãos de Bem fragilizados , expostos que estamos como alvos fáceis das guerrilhas urbanas e rurais.

3-Saúde: apenas para aqueles que possuem condição financeira , através das operadoras e do sistema privado, pois a saúde pública encontra-se em estado de crise aguda. Hospitais superlotados, falta de medicamentos, greves de funcionários, aparelhos quebrados, filas para atendimento, prédios mal conservados são os principais problemas encontrados em hospitais e postos de saúde da rede pública. Os mais afetados como sempre, são os vulneráveis, aqueles que dependem unicamente deste atendimento, ou seja, os pobres. O caminho da saúde para os pobres [mais da metade da população] passa pelos tribunais, quando e se diante um Magistrado honrado. Exemplo real: Viviane tem leucemia. Os remédios não estavam na lista, aprovada pelo governo, eram muito caros e ela não podia pagar. Só conseguiu depois de entrar na Justiça. "Eu só quero viver, entendeu? É uma coisa que eles não davam para mim, querendo tirar a minha chance de viver”, relata a recepcionista Viviane Martins Meixedo em prantos.

4- Educação: os dados sobre o desempenho dos alunos, principalmente da rede pública de ensino, são alarmantes. A educação pública vivencia graves problemas e dificuldades: prédios mal conservados, falta de professores, míseros recursos didáticos, baixos salários, greves, violência dentro das escolas, entre outros. Este quadro é resultado da ausência de investimentos públicos no setor. O resultado é a deficiente formação dos alunos brasileiros. E os Professores recebem salários de fome: o valor do piso-atual, para dedicação exclusiva é R$ 1.187,00. 40 horas semanais- bruto.

5- Desigualdade social: somos um país de cruel contraste social. A distribuição de renda é desigual, sendo que uma pequena parcela da sociedade [10%] é muito rica, enquanto 40% vive pendurada em minguados salários – a recente Classe C [com renda familiar entre 1.270,00 a 5.000.00 reais]; e 50% no limiar da linha da pobreza e da miséria absoluta.

6- Habitação: milhões de famílias não possuem condições habitacionais minimamente humanas. Nas grandes e médias cidades imperam favelas e cortiços. E uma imensidão, não mensurada,  de excluídos  moram nas ruas, sob casas de papelão, nos viadutos e pontes.


7-Saneamento: aqui ainda se adoece e se morre por falta de saneamento básico. Estudo realizado pelo IBGE mostra grandes desigualdades entre as regiões brasileiras no acesso ao saneamento. Nessa situação, persistem doenças como tuberculose, diarreia e febre amarela [que matam], decorrentes da falta de serviços de água tratada e dos esgotos a céu aberto.


Minha indignação face a possível ajuda a EU se pauta nestas e outras barbáries sociais que vergonhosamente perduram no Brasil que temos, são realidades malditas que nos assolam, disfarçadas em números fraudados pelo Planalto, alardeados entre Corrupção e Roubo, para iludir incautos, mas cuja voracidade é incontrolável.
 
Como ser conivente com tamanho despautério, se somos um País de faltas?

Falta pão, falta teto, falta educação, falta saúde, falta ética, falta moral, falta Governança, falta Vergonha!


Por estas e muitas outras doloridas verdades que só nós conhecemos que me desculpem os Europeus, sou terminantemente contra a ajuda para EU, proposta de forma inconsequente pela insana “Presidenta”!

Lutarei com todas as minhas forças, palavras e atos, para impedir tamanho agravo contra a minha, a sua, a nossa Pátria, em defesa de nossa Gente, honesta, sofrida, esquecida, sem voz, sem vintém.

Deixo aos Leitores, a seguinte pergunta:
É JUSTO TIRAR DE QUEM NADA TEM?